quinta-feira, 17 de julho de 2008

MInha Experiêcia



Minha grande vontade nesses dois anos de caminhada era estagiar em uma escola pública, em que pudesse obter novas experiências e observar a realidade da educação pública.
Gostei muito quando Liliana Nogueira (coordenadora e professora pedagógica) falou que eu ia estagiar na escola Municipal Maria Lúcia.
Obtive muitas experiêcias, tanto profissional como pessoal. Aprendi a valorizar o que temos, como nossos pais, estudo, família. Também aprendi que em uma sala de aula há uma grande diversidade, em que cada um vive uma realidade e que o aluno é reflexo de sua estrutura familiar.
Duas outras estagiárias já tinham estagiado na mesma turma que eu iria dar estágio, o G3, sendo conhecida como a “pior turma da escola”, então logo percebi que será um grande desafio, porém será onde poderei aplicar tudo que aprendi nesses dois anos.
Chegando lá me deparei com uma realidade totalmente diferente do que estava acostumada, corredores barulhentos, alunos fora de sala, professores e alunos agitados.
No decorrer dos estágios minha relação com as crianças foi ficando cada vez melhor, eles já me chamavam pelo nome, ao ir embora me davam beijo e perguntavam se ia voltar.
A turma era bastante heterogênia, cada um com uma realidade diferente. A mesma sempre se mostrava agitada, então eu e a outra estagiária Larissa Azevedo sempre procuravamos atividades que os acalmassem, como contar histórias e depois deixá-los desenhar, na qual era o que adoravam, pois o desenho é uma forma de expressão da linguagem artística, de fundamental importância no desenvolvimento infantil. As crianças já nascem em um ambiente onde o desenho está presente no seu cotidiano, através das imagens de televisão, dos rótulos dos produtos, dos cartazes nas ruas, das revistas, etc. Através do desenho a criança desenvolve a auto-expressão e atua afetivamente com o mundo: opina, critica e sugere, usando cores, formas, tamanhos, símbolos e quanto mais oportunidades de desenhar e observar desenhos, maiores serão as situações de aprendizagem vivenciadas pela criança.
Também observei a grande importância do professor, em que o mesmo a todo o instante desempenha diversos papéis; de pai, filho, vizinho, esportista, torcedor, professor, aluno, entre outros. Apesar de ser sempre a mesma pessoa, em cada situação há uma característica, uma forma de ser que diferencia das demais. Embora haja algo de constante nas pessoas em diferentes situações, a forma de ser no papel de pai, não é a mesma quando se desempenha o papel de filho, e o mesmo ocorre com o papel de professor, que difere do papel de aluno ou, ainda, quando se assiste ao seu esporte favorito, e assim por diante.
A turma mostrava muitas dificuldades, que com grande esforço e dedicação conseguimos amenizar essas dificuldades, em que a maior delas é a falta de amor e carinho, em que viamos nitidamente em três alunos. Apesar dos muitos puxões de cabelos, tapas, cuspes que levei, sei que sempre dava meu carinho e dedicação a eles.
No final, senti uma grande tristeza em deixar a turma, pois elas me ensinaram muito e esta aprendizagem ficará registrada pelo resto da minha vida.

Jenifer Tejada

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Experiência na Escola Pública




Minha Experiência
No começo, achei que eu iria encontrar muitas dificuldades e, depois que escolhi, por vontade própria, estagiar na turma consagrada como a “pior da escola” percebi que era um desafio e, ao mesmo tempo, a hora de colocar em prática todos os conceitos e métodos aprendidos durante todos esses anos de aprendizagem.
Ao chegar na escola, vi um ambiente escolar totalmente diferente do que estava acostumada: professores inquietos, crianças agitadas, corredores barulhentos... Enfim, logo quando cheguei à sala, a turma estava muito agitada e a professora não estava presente. Logo vi que se tratava de uma turma muito especial.
No decorrer dos dias de estágios a intimidade com as crianças foi aumentando e as dificuldades foram se mostrando cada vez mais nítidas, principalmente de alguns alunos, cujo comportamento era bem diferente e agressivo das outras crianças.
A turma se mostrava bastante heterogênea, e eu junto à outra estagiária Aline, percebemos que era a hora de agir, pois aquela turma estava num momento bastante difícil.
Com isso, começamos a elaborar estratégias e métodos para conseguir reverter este quadro. As idéias foram muitas, mas a que, primeiramente, precisava de uma atitude rápida era em relação ao momento de aprendizagem e ao comportamento das crianças. Tomamos atitudes e conseguimos, com muito esforço e dificuldade, reverter este quadro.
Tenho certeza que esta foi uma experiência única e que eu pude, realmente, levar para o resto da minha vida. Sei que deixei marcas profundas naquelas crianças, mais especialmente nas que precisavam mais da minha atenção, como o aluno João Pedro, que no início não sabia escrever o nome e que, com muita paciência e dedicação, consegui ensiná-lo a escrever seu nome, do aluno Lucas que, mesmo com muitos puxões de cabelo e de tapas que levei, sei que ele não deixou de receber todo o carinho e atenção que ele pudesse ganhar de “uma estagiária”, como também de várias outras crianças que necessitaram da minha ajuda.
Sei também que a professora aprendeu muito comigo e com a outra estagiária, Aline, principalmente em como se relacionar com a turma, pois surpreendentemente, ela fez exatamente como nós fazíamos para pedir silêncio, ou seja, ela começou a cantar, e as crianças, rapidamente demonstraram um nível de compreensão bem maior de antes, quando ela gritava.
No final, deu uma certa tristeza em deixar a turma, mas percebi que a educação se dá através da conquista, da atenção e do carinho, e é esta a aprendizagem que levarei pro resto da minha vida.
Inglidy Lopes

Inclusão Social

A inclusão social e a educação inclusiva tem sido um tema bastante discutido pela sociedade.
Muitos defendem que seja adotado um método de ensino inclusivo, onde portadores de necessidades especiais sejam educados conforme aos alunos que não possuem tal necessidade.
Mas, na prática adotar este método não é tão simples o quanto parece, pois uma criança especial seja ela portadora de alguma deficiência ou superdotada precisa de uma atenção especial e de um melhor preparo dos professores, o que atualmente ainda não estão preparados para tal tarefa.
A educação especial não pode ser confundida com preconceito ou exclusão, ela deve ser incentivada e ampliada com a preparação de professores do sistema público e a criação de escolas especializadas também na rede pública, este sim é o problema de nossa sociedade.
Aline, Jenifer e Inglidy

Mês de Maio






Este tempo é bastante comemorado na escola, pois o nosso pensamento se eleva a Maria, que traz em si, como nenhuma outra criatura, aquela beleza de graça e, todo o CENSA, reunido desde a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, passando também pelos funcionários da casa, homenageiam sua padroeira, Nossa Senhora Auxiliadora, em mais uma Grande Festa de Maria. Festa essa que é inovadora e inesquecível e que tem o grande potencial de passar a cada ano uma emoção que contagia a todos.
Sem contar com os nove dias de oração, isto é, a novena, período pelo qual toda escola se prepara para a celebração da Grande Festa de Maria Auxiliadora, e que é organizada para que, a cada dia, uma série ou segmentos da escola participem deste evento.
Como estamos no nosso último ano, o tema da nossa novena que aconteceu no 4º dia foi “MARIA, CORAÇÃO QUE ACOLHE O ESPÍRITO SANTO”, em que coroamos nossa mãe e rainha, pois ela é nossa Auxiliadora, porque a admiramos e queremos tê-la como mãe e companheira por toda a nossa vida.
Contudo, achamos essencial esta doutrina religiosa que a escola propõe a cada aluno e funcionário, pois é a religião que, de fato, dá um real sentido à nossa vida e é ela que caminha conosco paralelamente entre as questões da vida pessoal, emocional, afetiva e educacional de cada indivíduo.

Aline Paes, Inglidy e Jenifer

Xô Mosquito!




Iniciamos as pesquisas do projeto de trabalho neste semestre a partir do tema da Campanha da Fraternidade de 2008: “Escolhe, pois, a vida.”
Através de situações que fazem a vida das pessoas melhor, deparamos com a grande epidemia de dengue enfrentada pelo nosse e outros estados.
Com a necessidade de informar os alunos do 1ºano/9 sobre esta epidemia englobamos os dois temas.
Já que estamos lidando com uma situação que interfere na vida e bem estar de todas as pessoas.
Assim, levamos a informação e colaboramos com a formação de sujeitos críticos, capazes de agir com o pensamento e com o coração.
O Eixo Norteador- seria a Campanha da Fraternidade, tendo como objetivo trabalhar os estilos de vida das pessoas. Mas devido as grandes epidemias da dengue o projto do 1º semestre voltou-se para essa problemática com o objetivo de focar as doenças que o vírus da dengue pode causar a população.
O Fio Condutor não teve, pois as crianças já sabiam do que se tratava( Dengue)
Questionamentos
1- O que fazer para acabar com a Dengue?
2- Quantos mosquitos da Dengue existem?
3- O mosquito já nasce com o vírus da Dengue?
4- Se o mosquito picar duas vezes a mesma pessoa ela morre?
5- Como matar todos os mosquitos da Dengue?

Roteiro de Estudo
1- Pesquisas
2- Entrevistas
3- Pesquisas na internet
4- Jogos no computador
5- História em quadrinhos no datashow
6- Passeata
Aline, Inglidy e Jenifer

Mês da Páscoa



Neste mês de abril, iniciamos a comemoração para a festa da páscoa, que é um tempo de encorajar a esperança, de dar mais e mais amor à criança, de reflorir a caminhada e fazer da vida repleta de eternas alegrias diárias.
Aproveitando este tempo, trabalhamos com as crianças do Maternal a letrinha “P” de Páscoa, “C” de Coelho e cenoura, utilizando atividades como de motivação e seriação de dois elementos com os símbolos da Páscoa.
Toda a Escola Infantil se mobiliza para essa comemoração, focalizando a importância da Páscoa, em que a mesma não é só o tempo de ganhar ovos de chocolate e sim um tempo de reflexão, de ressurreição,
Também teve a participação de um coelhinho chamado “Floquinho”, em que as histórias contadas eram feitas por ele, as crianças adoraram, além do mais uma aluna trouxe para escola um coelhinho de verdade que se tornou o centro das atenções da Escola Infantil, passeamos coma s crianças pelo pátio, brincamos, passamos de sala em sala... foi uma diversão só.
Assim com este sentimento, o maternal 02 se preparou e deu um show na festa da Páscoa. Vestidas de coelhinhos, as crianças pularam, cantaram e curtiram muito.

“A PÁSCOA CHEGOU
E COM ELA EU VOU
GANHAR AQUELE OVO GOSTOSO QUE SÓ DE PENSAR, FICO MEIO BOBO.

EU BEM QUE MEREÇO,
DO COELHO ESSA PRESENTÃO
ESTUDEI BASTANTE
FUI COMPORTADO PRO PAPAI E PRA MAMÃE
NÃO FIZ MALCRIAÇÃO
VENHA COELHINHO AMIGO
VAMOS JUNTOS COMEMORAR
A PÁSCOA É A FESTA TÃO LINDA
QUE SEMPRE VOU ADORAR. ”
Aline Paes, Inglidy e Jenifer

terça-feira, 15 de julho de 2008

Volta às Aulas!







Neste ano de 2008, concluiremos nosso curso Normal Médio com êxito em que no futuro poderemos ser profissionais competentes.
Este ano, representará uma conquista de dois anos de muita luta, força de vontade, derrotas e vitórias, na qual esperamos finalizá-lo com sucesso.
O que representou um grande desafio neste ano foram as aulas práticas, pois tivemos que aprender a lidar com as diferenças dos alunos e a mudança no percurso das aulas práticas. Outra grande dificuldade foi a elaboração do plano de aula em que este é um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia letivo, para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, como quem fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo é que se podem responder as questões indicadas acima. O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36). Plano tem a conotação de produto do planejamento. Plano de aula é um “guia” e tem a função de orientar a prática do professor, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI, op. cit.),mas nem sempre o que planejamos acontece de fato e é por isso, a grande tarefa do professor ser flexível, ou seja, estar de acordo com as surpresas que a aula propõe.
Já na primeira semana de adaptação das crianças, tivemos dificuldades para integrá-las ao meio escolar. Este fato se deu em virtude do final das férias, o que é bastante normal, porém, logo após o carnaval essa dificuldade foi bem menor.
À medida que a criança se adapta ao ambiente escolar, ela tende a apresentar melhor desenvolvimento em termos de oralidade, passa a interagir melhor com as outras crianças, a torna-se mais ativas fisicamente, menos agressivo e a relacionar-se melhor com os adultos.
As reações das crianças, ao longo do processo de adaptação, podem ser múltiplas e dependentes de inúmeros aspectos, pois a adaptação de uma criança nunca é igual à de outro, sendo necessário, muitas vezes, adequarem-se os procedimentos de adaptação às particularidades de cada criança. As reações de cada uma, durante a adaptação à escola, dependem de diversos aspectos, exigindo uma análise dos vários fatores envolvidos.



Aline Paes, Inglidy e Jenifer


terça-feira, 8 de julho de 2008

Didática e as Evoluções Pedagógicas


Este blog é fruto de uma construção de três alunas do curso Normal Médio, Aline Paes, Jenifer Tejada e Inglidy Lopes, do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora (CENSA/Campos dos Goytacazes-RJ).

No primeiro e segundo ano do curso fizemos um caderno de estágio em que contávamos todas as nossas trajetórias e experiências que ocorriam na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Porém, este ano decidimos fazer algo diferente, e pensamos em construir um blog, em que o poder da comunicação reinará com mais intensidade na educação, fazendo com que o convívio entre educandos e educadores torne-se o maior instrumento didático da escola e o mesmo servirá como ponte entre conhecimentos, informações e a realidade que são as grandes finalidades da educação do cotidiano escolar.

Estamos na etapa final do nosso curso, onde todo nosso conhecimento é colocado em prática, como as aulas e também a construção da monografia, em que o tema proposto é “Evolução das Práticas Pedagógicas”, coordenado pela professora e coordenadora pedagógica Liliana Nogueira. Escolhemos este tema pelo fato de apresentar como as práticas pedagógicas evoluíram de acordo com as demandas da sociedade do conhecimento e como a era tecnológica influencia diretamente na aprendizagem.

Assim, através desse blog relataremos todas as nossas aprendizagens, experiências e a construção da nossa monografia.

Esperamos criar uma rede de comunicação com todos aqueles que deixarem seus comentários, pois a educação é o caminho para a mudança do pensamento e da ação dos sujeitos, tendo em vista uma sociedade mais justa e democrática.


Abraços

Aline Paes, Jenifer Tejada e Inglidy Lopes